Muitos otimistas - ou desavisados (pra não dizer ignorantes) - afirmam que no Brasil não existe aquela história do homem ganhar mais do que a mulher quando exercem a mesma função/cargo.
Os mais ogros afoitos dizem que é papo de "feminista sapatão" ou "feminista mocreia" pra fazer estardalhaço, que são CONTRA os homens e blá-blá-blá.
Só refrescando a memória: em 2009 - bem recentemente! - o país "modelo de democracia", os E.U.A., concedeu o direito a salários e benefícios iguais a homens e mulheres. Para quem tem a síndrome de São Tomé ("só acredito vendo"), veja matéria no endereço de notícias 45 graus (pode também procurar no Google ou em outro meio de comunicação virtual - ou não).
Importamos vários produtos e modismos da cultura yankee, como filmes, comportamento, música, maquiagens... Mas infelizmente nossa política ainda não se mobilizou para copiar este bom exemplo.
A revista Caros Amigos (clique no nome ao lado para acessar) publicou hoje o primeiro "Anuário das Mulheres Brasileiras", um trabalho da Secretaria de Políticas para as Mulheres com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos.
Nessa pesquisa, além de outros dados interessantes sobre mercado de trabalho e estatísticas sobre violência doméstica, há também dados que apontam que nós mulheres temos remuneração quase duas vezes inferior que a dos homens. Claro que esse número é uma média entre todas as regiões brasileiras: no nordeste, a diferença pode ser ainda maior, especialmente em áreas rurais.
Imagem retirada do Google Imagens.
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